quinta-feira, 23 de junho de 2011

De abismos e promiscuidades









E, aquele
Que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado.
Não será exposto
Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema.
[Manoel de Barros]





Ando, inclusive, às voltas com meus abismos.
Promíscua,
transando com meus fantasmas.
Computando novas tatuagens em minha alma,
pois sigo,
escancaradamente,
exposta.
[MJ]



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